quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Voltando...

Por que depois de tanto tempo sem escrever decidi finalmente voltar a postar?

Por alguns motivos:

Primeiro: sou jornalista por formação, vocação e principalmente, paixão! Escrever é algo que gosto - apesar de nem sempre conseguir colocar no papel (ou no computador) o que está na minha cabeça.

Segundo: andei lendo uns blogs que me inspiraram. "Não nasci pra ser básica" foi um deles. Vale a pena conferir!

E terceiro: o principal; hoje abri meu blog e me deparei com duas visitas ontem da Letônia. Pensei comigo "Ou o blogspot tá doido, ou recebi visitas bem distantes...", hehehe... Vocês são mais que bem-vindos (nem sei se conheço alguém desse país).

Daí me deu vontade de escrever!

E vamos que vamos!

Espero postar pelo menos uma vez por semana, afinal, esse pode ser também a porta de entrada para uma vaga de emprego! kkkkk.

Beijos pra todos!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Encerrando ciclos - Por Fernando Pessoa

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....

Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.

O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.

Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és...

E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

E se no Brasil nevasse?

Convivendo com neve todos os dias começo a pensar se tivéssemos tempestades de neve no Brasil. Pra mim, de duas uma: ou éramos mais organizados ou a seleção natural ia fazer a festa. Por quê? Bom, vamos aos fatos.

- Neve é uma água "mais pesada", ou seja, se vc mora num barraquinho de madeira o que acontecerá? Isso mesmo, você pode virar panqueca ou um cubinho de gelo.

- Água é para supostamente escorrer pelo esgoto (isso infelizmente não funciona no Brasil). Neve não. Onde ela cai, ela fica. E vai se acumulando, acumulando, até parar de nevar. Por conta disso, a administração da cidade precisa ser rápida e organizada o suficiente para mandar caminhões retirando a neve das ruas e outros jogando sal misturado com areia para derreter o gelo e não causar acidentes. Não é por nada não, mas nossos governantes não são capazes de mandar limpar bueiros ou fazer um escoamento de emergência em locais onde normalmente rios transbordam. E os rios não transbordam uma vez por século, mas todo ano!

- Quando há previsões de tempestades de neves, as escolas já ficam preparadas para possíveis cancelamentos ou liberar as crianças mais cedo, evitando assim o CAOS - no trânsito, nas escolas, na vida das pessoas. Peraí, alguém já viu no Brasil uma escola cancelar as aulas por conta de prováveis tempestades de chuvas? Hummm, e o que diria o trânsito de quilômetros quando temos alagamentos...

Enfim, não há favelas nos EUA, porquê as pessoas pobres precisam morar em casas que pelo menos aguentem a neve em cima. Além disso, quem é doido de morar em cima de um morro com neves podendo deslizar a qualquer momento? Tá certo que no Brasil as pessoas moram com terra deslizando sobre as casas, mas cadê mesmo o governo para impedir?

É, isso que faz a diferença, um pouco de organização.



sábado, 29 de janeiro de 2011

Limites...

Limite - definição:

1 linha que separa dois países, terrenos
os limites de um território
2 ponto que não se deve ultrapassar
A paciência tem limites.
3 termo de tempo
É o prazo limite para entrega do trabalho.
Os primeiros limites impostos em nossas vidas são basicamente territoriais; começam ainda quando estamos em fase embrionária/fetal, quando temos que crescer em um pequeno espaço, o qual mal conseguimos nos mexer. Depois, logo que saímos para o mundo, enfretamos os limites do berço, dos espaços em que podemos brincar, aprender a andar, correr, e assim por diante.

É então que com o passar do tempo também entram os limites "sociais", marcado muitas vezes por regras impostas pelos pais ou pela sociedade; aquele que começamos a tentar burlar/quebrar principalmente na adolescência. Daí, esse tal de limite começa a virar sinônimo de problema. Porquê até então o territorial dávamos um jeitinho, mas agora esses pontos começam a podar as coisas boas e que se ultrapassarmos as consequências não serão agradáveis. Porém, descobrimos que são com esses limites que aprendemos a crescer, a amadurecer e a enfrentar os desafios por nós mesmos. Inclusive, são eles que nos tornam "civilizados".

Quando finalmente aprendemos a lidar com os limites territoriais e sociais, enfrentamos um ainda maior: o limite de tempo. Então percebemos que por toda nossa vida vivíamos com o limite ainda mais preocupante ao qual não dávamos tanta importância...

E agora, como é que funciona esse negócio de viver seguindo aqueles três ponteiros que ficam pendurados em um círculo na parede?

É, era bom quando tínhamos que nos preocupar apenas em quebrar o cercadinho do berço pra conseguir sair, quando você só poderia beijar um menino (a) por noite, ou beber apenas um copo de cerveja antes de dirigir... Agora o limite é temporal, a cada minuto que passa a vida te cobra em segundos; onde tempo virou sinônimo de dinheiro. E mesmo sem prestar atenção esse foi o maior vilão de todos, porque foi ele quem privou você de conversar com seus pais - porque eles estavam sem tempo; aproveitar seus amigos - porque já era tempo deles irem embora; viver com intensidade - porque, afinal, o tempo voa! É ele quem impõe a você prazos e estabelece a velocidade da sua vida.